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Após 7 meses, Centro Social Madre Maria Rosa reabre as portas à comunidade

Por Lucas Thaynan - Jornalista


Crianças recebem orientações sobre como será o retorno das atividades. (Foto: Lucas Thaynan)

Com os corações cheios de alegria e os cuidados necessários que este momento exige, o Centro Social Madre Maria Rosa (CSMMR), em Maceió, pode voltar a receber dezenas de crianças, jovens e adultos. Há sete meses, a instituição se viu obrigada a fechar as portas e paralisar as atividades presenciais por conta da pandemia do novo coronavírus.


O sorriso nos olhos das crianças, adolescentes e dos voluntários que fazem o Centro Social, nestes primeiros dias do retorno das atividades, refletem a felicidade de voltar a fazer o que tanto gostam: o bem ao próximo e a si mesmo. “Eu estava com saudades de voltar para a ONG. Sentia falta dos colegas, dos desenhos, das tias. É muito chato ficar só em casa”, contou Márcio José, de 11 anos.

Márcio José faz atividades de desenho e pintura. (Foto: Lucas Thaynan)

Reabertura segura


“Tomamos a decisão de voltar. O número de mortes e casos da Covid-19 estava diminuindo em Maceió. Então, decidimos que seria a hora de reabrir, essa situação já estava insustentável, não dava pra continuar assim”, explica a irmã Joana Pundyk, coordenadora da instituição.


As atividades presenciais no Centro Social retornaram no dia 14 de outubro. Para isso, foram tomados os cuidados necessários para evitar aglomerações, além de realizar outras ações fundamentais de higienização. “Então, com um grupo pequeno, a gente se dividiu em duas turmas. Ninguém vem mais do que três vezes na semana. Para tentar diminuir o contato, mas, aos poucos, a gente vai se adaptando e retornando. E um dia nós vamos voltar do jeito que era antes, na maneira de funcionar”, relata Pundyk.


Cada criança recebeu um kit com diversos itens. (Foto: Lucas Thaynan)

Para a reabertura de forma segura foi preciso dividir as crianças e jovens atendidos em dois grupos, cada um vai ao Centro Social de dois a três dias por semana. As aulas de alfabetização dos adultos também retornaram e são realizadas três vezes por semana, no período da noite.


Ao entrar na instituição, todos precisam estar de máscara, aferir a temperatura, limpar os pés em um tapete com uma solução desinfetante e manter a distância necessária dos demais colegas. Cada jovem também recebeu uma garrafa d’água e um kit individual de materiais, para evitar o compartilhamento de folhas de desenho, lápis de cor, tesoura, apontador, borracha e outros itens.


Crianças higienizam as mãos ao entrar na instituição. (Foto: Lucas Thaynan)

Cuidados com a saúde mental


Joana explica também que o alvo principal é a readaptação, o cuidado na saúde física e criar consciência em todos sobre a importância do uso da máscara e de lavar as mãos. “Mas a saúde mental é algo que nos preocupa também. Nós vamos fazer sessões de relaxamento, levar eles para o campo para correr, fazer pintura. Vamos conversar com eles sobre tudo isso e aos poucos eles vão se adaptando. A gente vai fazer uma programação bem leve”.


“Neste início exige uma certa vigilância. Estamos atentos a comentários que eles possam fazer sobre alguém ter sofrido algum tipo de abuso. Isso aos poucos pode ir saindo, na medida que eles vão voltando e conversando com a gente. É uma situação muito importante a que estamos também atentos”, explica Joana Pundyk.


 

After 7 months, Madre Maria Rosa Social Center reopens its doors to the community


By Lucas Thaynan - Journalist


With hearts full of joy and the necessary care that this moment requires, the Social Center Madre Maria Rosa (CSMMR), in Maceió, can once again receive dozens of children, young people and adults. Seven months ago, the institution was forced to close its doors and paralyze face-to-face activities due to the pandemic of the new coronavirus.


The smile in the eyes of the children, adolescents and volunteers who make up the Social Center, in these first days of returning from activities, reflect the happiness of returning to do what they love: good for others and for themselves. “I was longing to return to the NGO. He missed his colleagues, his drawings, his aunts. It is very boring to be alone at home ”, said Márcio José, 11 years old.


Safe reopening


“We made the decision to return. The number of deaths and cases of Covid-19 was decreasing in Maceió. So, we decided that it would be time to reopen, this situation was already unsustainable, we couldn't continue like this ”, explains Sister Joana Pundyk, the institution's coordinator.


On-site activities at the Social Center returned on October 14. For this, the necessary precautions were taken to avoid agglomerations, in addition to carrying out other fundamental hygiene actions. “So, with a small group, we divided into two groups. No one comes more than three times a week. To try to reduce contact, but little by little, we adapt and return. And one day we will return the way it was before, in the way it works ”, says Pundyk.


To reopen safely, it was necessary to divide the children and young people served into two groups, each going to the Social Center two to three days a week. Adult literacy classes also returned and are held three times a week, in the evening.


When entering the institution, everyone needs to wear a mask, check the temperature, clean their feet on a carpet with a disinfectant solution and maintain the necessary distance from other colleagues. Each young person also received a bottle of water and an individual kit of materials, to avoid sharing drawing sheets, colored pencils, scissors, sharpener, rubber and other items.


Mental health care


Joana also explains that the main target is readaptation, physical health care and creating awareness in everyone about the importance of wearing a mask and washing hands. “But mental health is something that concerns us as well. We are going to do relaxation sessions, take them out to the countryside to run, do painting. We will talk to them about all of this and gradually they will adapt. We are going to do a very light schedule ”.


“At the beginning, it requires a certain amount of vigilance. We are attentive to any comments they may make about someone being abused. This can gradually go away, as they come back and talking to us. It is a very important situation that we are also aware of ”, explains Joana Pundyk.


Enviado por / Sent By: Centro Social Madre Maria Rosa

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