A história que contamos agora, começou em 2020 durante a pandemia, como um pequeno projeto de ação social: - Marmitas do Bem. De lá pra cá; o projeto cresceu e no ano passado se tornou uma associação.
Com o objetivo inicial de diminuir a insegurança alimentar de centenas de famílias da Vila Dique, em São Leopoldo no Rio Grande do Sul, distribuindo marmitas e leite, a entidade tem aumentado bastante sua atuação junto às famílias que vivem em situação de extrema pobreza.
Mas foi somente depois das chuvas torrenciais de maio desse ano que devastaram várias cidades do RS, que foi possível ver todo o potencial do trabalho voluntário dessa associação, que fez novas conexões, recalculou sua rota de ajuda e tem levado muito mais do que marmitas para as famílias carentes.
Por causa da catástofre ambiental, que deixou várias cidades gaúchas debaixo d’água por semanas, casas, carros, animais de estimação e muitas vidas foram perdidas.
Os que sobreviveram, mas perderam suas casas, foram alocados em abrigos, ou se alojaram em casas de amigos e familiares que não foram atingidos. Passada a chuva, para todos o que resta agora, é recomeçar a vida!
A Abmths foi convidada a se unir a Associação Marmitas do Bem, por Joanna Sieh Heidrich, que mora em Novo Hamburgo e participa das ações sociais da entidade, junto com a filha Júlia, desde o ano passado.
“Se antes de toda essa tragédia acontecer, as famílias já faziam fila para pegar as marmitas e o leite que eram doados, imagina agora! Eles são carentes de tudo e para nós, que somos abençoados por tanto que temos, ajudar é quase uma obrigação. Faço questão que a Júlia participe, é assim que a solidariedade nasce em nossas crianças”
Joanna Sieh Heidrich
Nessa parceria, a ABMTHS se preocupou em doar mais do que alimentos às famílias e junto com 3200 kg de arroz, foram doados também, bíblias e terços aos que são católicos, para alimentar o espírito dessas pessoas tão fragilizadas, para que não percam a fé!
Agora que as famílias começam a voltar para a Vila Dique para reconstruir o que perderam, a ABMTHS prepara uma nova doação, dessa vez de colchões de casal e também de kits com lençóis, fronhas e edredons.
E nesse cenário de quase “pós guerra”, já é possível ver a esperança de novo nos olhos de adultos e crianças.
Muito ainda precisa ser feito, mas sem as milhares de doações do povo brasileiro, do trabalho incansável de ong’s e instituições de ajuda humanitária, e principalmente sem voluntários dispostos a doar seu tempo, trabalho e amor para essas famílias, não seria possível recomeçar.
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