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De aluna a professora: a trajetória de Rosa no Centro Social Madre Maria Rosa em Maceió

Atualizado: 19 de nov.

"É preciso dar-se a Deus, mesmo à custa de muitos sacrifícios, e sentir grande satisfação por se haver trabalhado em algo que ajude a aliviar as misérias alheias."

São Vicente de Paulo


Em 2012, Rosilene Elias de Silva, 39 anos, mais conhecida como Rosa, iniciou sua jornada no Centro Social Madre Maria Rosa, participando de uma oficina de produção de chaveiros com miçangas.


Na época, mãe de três filhos pequenos; José, Eduardo e João; ela enfrentou desafios para conciliar suas responsabilidades de casa com o desejo de aprender: "- No começo foi bem difícil por conta das crianças pequenas e dos meus afazeres, mas fui me adaptando aos poucos", relembra Rosa, que de lá pra cá, se tornou mãe de dez filhos.


O que começou com uma simples oficina se expandiu para uma variedade de habilidades artesanais. Rosa mergulhou em cursos de crochê, bordado, pintura e filé, aproveitando cada oportunidade oferecida pelo Centro Social.

Rosa destaca o impacto positivo em sua saúde mental, que as oficinas proporcionam. Ela acredita que as aulas funcionam como terapia, não só para ela, mas para todas as mulheres que frequentam o CSMMR.


A gratidão dela é visível quando fala sobre o Centro Social. A instituição, que atua com crianças e mulheres em situação de vulnerabilidade social, tornou-se um pilar fundamental na vida de Rosa e de muitas outras mulheres.


Mas os benefícios não pararam no bem-estar emocional. Rosa descobriu que suas novas habilidades poderiam se traduzir em renda e hoje, ela vende chaveiros e sandálias decorativas, que aprendeu a fazer quando chegou ao CSMMR.



Além disso, Rosa assumiu o papel de oficineira no Centro Social e compartilha seu conhecimento com outras mulheres, ensinando-as a produzir sandálias decorativas.


A renda proveniente de suas aulas tem um impacto significativo em sua vida cotidiana. "A partir da minha renda dando as oficinas, hoje tenho condições de comprar um gás, um remédio, pagar a internet e mesmo comprar os meus materiais. Esse dinheiro me ajuda muito todos os meses", revela Rosa.



Para ela, que nunca teve acesso a outros cursos profissionalizantes, o Centro Social Madre Maria Rosa representa uma oportunidade única:


- O Centro veio para beneficiar muitas mulheres. Dando a possibilidade de aprender e depois ensinar, sem ter que pagar nada por isso, sem custo algum. Tudo isso me trouxe muitas coisas boas, eu só tenho a agradecer a irmã Joana e a todos que trabalham no Madre Maria Rosa.”

 

Texto e fotos: Lucas Thaynan - Comunicação CSMMR


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